Rebecca Bloomwood, mais conhecida como Becky Bloom, é o exemplo perfeito do que é ser uma consumidora compulsiva. A jornalista não consegue resistir às tentações, aproveita todas as liquidações que encontra (mesmo tendo certeza de que não irá usar a peça em promoção), arranja desculpas para comprar cada vez mais e, por fim, está sempre cheia de dívidas por conta de seus impulsos desenfreados. Apesar de tudo isso, Becky vive feliz – até o dia em que todos os seus cartões de crédito são recusados e ela precisa mentir para estranhos para efetuar mais uma compra inútil. E aí, a jornalista é praticamente obrigada a cair na real. Mas a “temporada de rehab” de Becky ainda vai trazer muitas surpresas, encrencas e, claro, recaídas.
É verdade que Becky faz uma besteira atrás da outra e a maioria por motivos nada plausíveis. Mas você acaba se identificando com a jornalista – mesmo que não seja consumidora compulsiva – e, em vez de ficar com raiva, torce por ela e fica tensa a cada nova peripécia. Talvez isso aconteça porque Becky, além de ser carismática, tem um jeito peculiar de encarar – ou seria fugir? – os seus problemas: com desculpas incrivelmente criativas e um senso de humor inapropriado, mas apurado. No entanto, ao longo do filme, sua paciência pode se esgotar e é exatamente quando a protagonista finalmente entende que peças Gucci, Chanel e Dolce & Gabbana não irão ajudá-la em momentos de necessidade – mas sua melhor amiga, Susie, e seus pais, sim.
No filme, o romance serve como pano de fundo, já que a principal relação de amor parece acontecer entre Becky e suas compras infinitas – no livro homônimo, que deu origem ao longa, a relação da jornalista com Luke Brandon é mais intensa. Mesmo assim, Luke desempenha um papel importante no amadurecimento da personagem e, claro, protagoniza cenas fofas de amor! No fim, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom garante boas risadas e deixa as consumistas desenfreadas em alerta: afinal, existem muitas Beckys por aí e o que a vida real reserva para elas não é nada muito diferente do que acontece na ficção.
Frases e Diálogos:
Becky: “Eu te mato se você vender o trailer. Ele define você completamente.”
Graham (pai da Becky): “Nada me define, exceto você e sua mãe”.
“Um homem nunca vai te amar ou tratar você como uma loja ama e trata. Se um homem não serve, você não pode trocá-lo 7 dias depois por um lindo suéter de cashmere” – Becky Bloom
MAIS!
- Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é a versão cinematográfica da obra homônima, escrita por Sophie Kinsella. A série de livros ainda conta com mais 5 volumes.
- Na vida real, Hugh Dancy, que interpreta Luke Brandon, é casado com a atriz Claire Danes. Já Isla Fisher tem como parceiro o ator e comediante britânico Sasha Baron Cohen. E Joan Cusack, que interpreta a mãe de Becky, é irmã do também ator John Cusack.
- Reese Witherspoon, Jessica Alba, Jessica Biel, Anne Hathaway, Emily Blunt, Kirsten Dunst, Katie Holmes, Rachel McAdams, Amanda Seyfried e Lindsay Lohan concorreram ao papel de Becky Bloom.
- Nota pessoal¹: como leitora assídua da série de livros, posso dizer que o filme não é nem um pouco fiel à obra original. No entanto, as mudanças no roteiro não deixaram a história menos interessante ou engraçada, apenas diferente.
- Nota pessoal²: nunca consegui imaginar como seria Becky Bloom, mas acho que a Isla Fisher a personificou muito bem – tanto no jeito, como nas características físicas. Já Luke Brandon foi bem interpretado por Hugh Dancy, mas sempre imaginei-o no estilo Christian Bale de ser.
- Subtítulo do filme: “Um novo trabalho? Espero que sim. Um novo homem? Provavelmente. Uma nova bolsa? Com certeza!”
Título original: Confessions of a Shopaholic
Ano: 2009
Duração: 104 minutos
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy e Joan Cusack
Diretor: P. J. Hogan (de O Casamento do Meu Melhor Amigo)
Em um tweet: O consumismo desenfreado pode causar muitos problemas à Becky. Mas também pode ajudá-la a descobrir muitas coisas boas.
por Nádia Tamanaha
Caraca, que foto enorme! haha
Bom, como eu disse ontem, ando preocupada desde que começamos o blog. Comecei a perceber que grande parte das comédias românticas giram em torno de jornalistas…
Nossa vida é tão engraçada assim? Não acho não! haha ¬¬
A Joan Cusack fez Nove Meses também! 🙂
Adorei o texto e o filme é super divertido!
Beijos,
Nunca assisti, pq é mto girlie mesmo. Mas parece passar uma mensagem válida.
Bjs
Estou junto com o Thyago. Sou menina, mas é muito girlie…se um guerreiro medieval com a barba suja de sangue saísse de uma das caixas de sapato, poderia até pensar em assistir/ler HAHAHA!
E quando descobri que a Isla Fisher, linda assim, era casada com o BRÜNO/BORAT…me deu medinho, huauhauhauah! =D
Um dos meus livros top!!!
É uma comedia romantica legal, mas uma adaptacao mto infiel msm.
Mas no fim, eu adoro de qq jeito!!!
Eu imaginava a Becky mais mulher… Achei a Isla mto menininha.
Cena romantica preferida: na noite do jantar… No terraço qdo ele fala: she is not my girlfriend, she is not you!
De comedia: todas!!! Mas adoro a conversa com os finlandeses e a dancinha com o leque!!!
Beijos!!!
Adorei o filme,acabei de assistir na Globo.Nunca li os livros,mas achei incrível e muito fofo também.